22.12.06

Poemas não são para serem publicados

Poemas não são para serem publicados
poemas são Drag Queens
rolando piteiras em puteiros
ou somos nós,
poetas velhos de caras borradas
poetas de cinco centavos

Poemas não são para serem publicados

Poemas são para serem escritos
às vezes rasgados
às vezes guardados
Podem ser confessionais,
imorais de vanguarda
Podem ser apenas
a voz humílima do guarda
Podem ser criança

Mas em Geral
são sem esperança
de serem publicados
Poemas custam caro
e não fazem o mesmo efeito de um choque
não fazem o efeito de um baseado
Poemas não servem para trepar nem nada

Nem sequer tente publicar seus poemas
faça-os voltar calados às gavetas
Com eles ninguém se meta

Dormirão como dormem os drogados:
tristes, gelados, pesados
mas serão sempre únicos
Sempre ineditamente mediúnicos

Sempre salvos das graças das prebendas
Sempre coisas pudendas (ainda que sujos)

Poemas, sempre úmidos
Noviços, fim de feira
maus de venda e de vida.

Não são nem mesmo um incentivo à leitura,
pois quem vai ler linhas quebradas
oriundas de alma idem?


Renata Pallottini


Peço que ouçam a interpretação de Antônio Ubujamra, donde extraí tal poema. Este poema não serve de inspiração para façanhas literárias, ele dá a certeza de que a pretenção é algo que deve ficar do lado de fora... os poemas?? Nas gavetas, nas hitórias...
http://www.tvcultura.com.br/provocacoes/poesia.asp?poesiaid=229

Postado por: Mario Davi Barbosa às 19:21 0 Comentários!

13.12.06

Pra não dizer que não falei da festa

Início de festa... paisagem linda...


Mamãe

Cantando parabéns...


Dani yôga (thanks!!!)...



Fingindo que sabe tocar..



Alê, botando o bicho pra pegar, Popini e Isa, no canto...


Profs: a hora da vingança...


Eu e a Mag virando o jogo...


Raul mandando bala no churrasco...


Sorriso de canto...

Postado por: Mario Davi Barbosa às 19:46 3 Comentários!

11.12.06

Um bom caminho

Eu não quero textos decorados, não me importo com os erros de ortografia quando a simplicidade supera a pretenção de acontecer das regras lingüísticas. Eu não quero discursos bem feitos, prefiro uma boa conversa informal, prefiro o espontâneo, o trivial. Não quero ter tudo, o suficiente e o necessário estão de bom tamanho. Não consiguirei ser tudo o que pretendo, a minha pretenção é consciente.
Eu quero ser um pouco mais eu mesmo, um pouco menos eu aos extremos, quero ser um eu simples, despreocupado, quero ser um eu alegre, capaz do ser amado.
O mundo é um tanto grande pro tamanho que eu pensei na vida, acho que um grão de mundo me será o bastante, me será importante. Vou de mundo em mundo invadindo as imensidões, buscando encontrar algo que nem sei ao certo, buscando cair num lugar que me move, que devore com a sua inexplicação, um lugar extranho, mundo louco, mundo torto. Vou seguindo na busca de coisas que me façam bem, coisas simples, pessoas simples, amigos poucos, sentimentos muitos, caminhos longos.
De um lado a outro, tento me equilibrar nas cordas dessa vida destrambelhada, estradas com muitas pedras jogadas, muitas eu mesmo joguei e tive trabalho de eu mesmo tirá-las.
De tudo o que eu quero, uma coisa é certa: Eu quero cerveja, quero um bom papo, quero bons amigos...

Postado por: Mario Davi Barbosa às 08:04 1 Comentários!

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